Friday, January 1, 2010

Responsabilidade social: melhor defesa é o ataque

Hoje estava a ver nas notícias que existem cerca de 2 milhões de portugueses abaixo do limiar de probreza. A notícia revelava ainda que, se o Estado não estivesse a injectar apoios, o número seria de 4 milhões. Independentemente dos critérios de limiar de pobreza e dos métodos de contagem que estejam a ser utilizados, a situação não deixa de ser chocante.

Esta notícia fez-me pensar mais uma vez no tema da responsabilidade social das empresas e que estas devem zelar pelo bem-estar dos seus colaboradores, sobretudo em tempos de crise. Mas a verdade é que, quando as próprias empresas vão à falência, é muito complicado senão mesmo impossível ser "socialmente responsável".

Parece que o que as empresas devem fazer para serem "socialmente responsáveis" é arranjar formas de conseguirem "ganhar" mais dinheiro: ser competitivas, identificando e endereçando novas oportunidades de negócio. Só ganhando mais dinheiro é que as empresas poderão repartir com os colaboradores e alargar o número de empregados, proporcionando um bem-estar crescente resultante do aumento de salários e da redução da taxa de desemprego.

Assim, qualquer empresário ou colaborador que pertença à gestão de topo de uma empresa terá de encarar a inovação de negócio (novos produtos, novos serviço) como um dos pilares fundamentais de uma agenda de responsabilidade social. Aplica-se aqui uma máxima do futebol: "A melhor defesa é o ataque".

PS: Pode até levantar-se a questão de se manter as coisas como estão não será uma tarefa demasiado fácil de fazer para justificar a diferença salarial entre gestores de topo e o colaborador médio.

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